A tecnologia hospitalar foi utilizada para a melhoria de diversas áreas médicas ao longo dos anos, mas não houve muitos avanços nos cuidados administrados nas UTI’s. Recentemente, portanto, há um esforço concentrado em mudar isso, integrando melhor as novas possibilidades nesse setor tão importante para a recuperação de pacientes.

No artigo de hoje, veremos como é útil otimizar os processos de uma UTI e quais são os principais usos da tecnologia nessa área. Continue acompanhando e confira!

Quais são as transformações promovidas pela tecnologia hospitalar em UTI’s?

De fato, processos automatizados e com inteligência computacional vem sendo cada vez mais utilizados no ambiente hospitalar. Nos últimos anos, essa realidade chegou também às Unidades de Terapia Intensiva — algo muito bem-vindo num setor em que as decisões precisam ser tomadas rapidamente.

A variedade de equipamentos que podem ser usados no trabalho diário de uma UTI é muito extensa, mudando desde a maneira pela qual são gerenciadas as informações de registro dos pacientes até os próprios instrumentos relacionados ao cuidado (como dispositivos de administração de medicamentos que funcionam automaticamente, por exemplo).

Há ainda sistemas que permitem aos gestores:

  • tomar decisões, tanto administrativas quanto médicas;
  • possibilidades relacionadas à engenharia genética, para escolhas mais seguras quanto ao tipo de tratamento;
  • suporte ao trabalho preditivo.

Tudo isso implica diretamente na diminuição da taxa de erros, visto que as decisões passam a ser mais bem embasadas, e de custos, já que a utilização dos recursos passa a ser realizada de forma mais estratégica e planejada.

Em que a tecnologia tem sido utilizada?

Ainda é comum observar que alguns hospitais não contam com profissionais dedicados ao cuidado intensivo, de forma integral. O custo de manter a operação funcionando com médicos, enfermeiros e demais colaboradores full time é bastante alto. A boa notícia é que a tecnologia pode ser uma grande aliada nesses casos, bem como em instituições que querem aproveitar os novos recursos para adaptar situações e melhorar o seu nível de atendimento. Vejamos, a seguir, alguns exemplos.

Telemedicina

A telemedicina é um recurso diagnóstico capaz de identificar quadros com muito mais rapidez, propiciando assim ações mais efetivas — principalmente quando se fala em reversão de condições, tão comuns em pacientes internados em UTI’s. Ela potencializa e fornece mais informações sobre as pessoas internadas do que as soluções utilizadas anteriormente, aumentando muito as taxas de sucesso.

Aplicativos

Por meio de aplicativos específicos, fica bem mais fácil monitorar a situação dos pacientes. Pode se instalar um tablet ao lado de cada leito, por exemplo, com o qual os enfermeiros conseguem controlar a evolução da situação e registrar de modo bem mais simples a rotina de atendimento. Quando isso é feito eletronicamente, há ainda a possibilidade da compilação de dados e comparação entre pacientes, o que melhora a unidade no longo prazo.

Sensores

O uso de sensores possibilita um monitoramento contínuo de alguns sinais vitais dos pacientes. É, inclusive, possível encontrar no mercado alguns itens de hardware — como pulseiras e medidores de frequência cardíaca ou respiratória — que podem ser posicionados para permitir uma atuação preventiva nesse sentido, salvando muitas vidas.

Enfim, podemos ver que a tecnologia hospitalar veio para ficar, o que inclui as UTI’s. Tão fundamentais dentro de qualquer centro médico, esses espaços estão se adaptando às novidades. E os resultados dessa implantação têm sido bastante positivos, principalmente em face da melhoria dos serviços prestados.

Agora, se este artigo foi interessante para você, veja também como as healthtechs têm trazido novas soluções para o setor da saúde!